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DaniLopes

Fotógrafa e Diretora nascida em São Paulo, vivida em São Luís do Maranhão, e atualmente em constante estado de viagem. Desloca seu corpo pelo mundo numa busca incansável por novos ângulos de olhar: enxerga gente como árvore, descobre pele no concreto, junta mãos pra encontrar mar. Investigadora da arquitetura dos encontros e do registro de corpos nus em diferentes relações com o espaço, submete a pessoa fotografada à vontade consigo própria não através de acolhimento maternal, e sim conduzindo-a concretamente como um elemento orgânico de profunda leveza. Não se trata de desconstruir padrões de beleza e sexualização da nudez – e sim de explodir as formalidades sociais que recaem todos os dias nos olhares que lançamos uns sobre os outros. O corpo nu se torna pássaro, saudade, revolta, melancolia, formas inimagináveis e também delicadeza. Meu corpo traduziu pedra, buraco, melancolia, seiva e solidão, em iguais níveis de materialidade. Como se nas imagens que ela rouba do tempo fosse possível espiar um pouquinho daquilo que só sabemos imaginar. 

por Marina Merlino 

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